sexta-feira, 31 de julho de 2009

Dantes havia um mar dentro de mim...

...agora existe um deserto.

Será mais um dos efeitos do Aquecimento Global?



A vidinha não anda fácil, não anda não! Andei a ansiar pela chegada das férias, a pensar que se acabariam os problemas e afinal...

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Todas as vidas são melhores que a minha (ou porque odeio as redes sociais)

Já vos aconteceu andarem a passear pelas redes sociais, a ver as fotografias de pessoas vossas conhecidas (ok, isto só acontece se forem tão cuscos como eu, mas vamos acreditar que sim) e depararem-se com o problema de acharem que a vossa vida é do mais aborrecido?

Aparentemente, hoje em dia toda a gente viaja imenso, tem montes de jantares, saídas de copos, milhões de amigos e amigas. Eu, entediante me confesso. A não ser que consideremos os acampamentos com alunos o supra-sumo do glamour, e as visitas de estudo como viagens divertidas.

Não querendo parecer invejosa (no sentido mau do termo, porque no bom até sou e muito), onde é que as pessoas vão ao dinheiro para andarem sempre a molhar o rabinho em praias paradisíacas? E os narizinhos vermelhuscos nas viagens à neve?

Como diz o meu avô, "o meu dinheiro é macho" (ou seja, não se reproduz). Se calhar estas pessoas têm uma árvore das patacas no quintal.

E o tempo? Como é que trabalham se passam a vida no "malhão malhão"? Eu sei que nem toda a gente é professor, há muita malta por aí que não tem testes para corrigir e pode ir beber umas bejecas mal sai do trabalho...mas, ainda assim!

Por isso, aproveito este blogue e a sua elevadíssima exposição mediática para pedir a alguma alma caridosa que queira contribuir para a minha felicidade. Basta arranjar-me um pezinho (tipo um raminho pequenino) dessa famosa árvore das patacas, que aparentemente toda a gente tem, para eu semear num vaso. Agradecida.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Limpar as teias de aranha

Este espaço há algum tempo que anda ao abandono. Está cheio de ervas no chão, pó nas prateleiras e teias de aranha no tecto.

Nem sempre se encontra a motivação, o tema nem a vontade de escrever. Às vezes gostava de escrever um pouco mais. Falar mais de mim. No entanto, sinto algum pudor, tendo em conta que as pessoas que me conhecem sabem da existência do blogue e seguem-no com regularidade. Já alguns amigos, quando falo disto, me sugeriram deixar este blogue. E criar outro, completamente anónimo. Por agora não o farei. No futuro logo se vê.

Deixando de parte as filosofias, voltei. Estou aqui.

domingo, 26 de julho de 2009

O que podemos (devemos?) fazer quando...

...alguém de quem gostamos mesmo muito nos parece estar a escapar por entre os dedos?




Haverá mesmo alguma coisa a ser feita? Entregar nas mãos do destino? Lutar? Se sim, como?

Não me apetece receber mais más notícias. Principalmente provenientes desse lado. Mas o meu sensor está adivinhar chuva. Até acho que conheço o motivo. E nestas coisas eu não costumo enganar-me. Não costumo não.



(Parece que o "amo-te" não desapareceu do meu telemóvel por acaso. Há que saber interpretar os sinais. E, se calhar, o meu telemóvel (esse engenho sem coração) percebeu bem antes de mim que uma tempestade poderia estar para vir.)

sábado, 25 de julho de 2009

Voltei voltei....

Aqui estou. Viva. Com um pé torcido. Mas feliz por poder dormir numa cama, tomar banho numa banheira e comer à mesa.

Não voltem a convidar-me para acampar! É provável que vos mande para um sítio.

As más notícias, essas, continuam. Durante esta semana de acampamento nem as contabilizei.

domingo, 19 de julho de 2009

Vou acampar...

...uma semana! Com os alunos! E muitos alunos de outras escolas. Perfazem o bonito número total de 257 adolescentes.

Durante uma semana não vão ouvir falar de mim (espero eu).


Wish me luck. Bem precisarei!!

sábado, 18 de julho de 2009

Ontem vi...

...(tenho quase quase quase a certeza que vi)...






...uma estrela cadente. Pedi um desejo. Será que se realiza?

quinta-feira, 16 de julho de 2009

quarta-feira, 15 de julho de 2009

A minha colega J. vai ter uma menina!!!

Depois de dois rapazes, muitas esperanças e muita força (todas estávamos a torcer), finalmente ficou confirmado. Em Novembro o nosso mundo vai ter mais uma menina.



A Beatriz ainda não sabe, mas foi e é muito desejada. E tem uma mãe fantástica. E dois irmãos lindos à espera dela cá fora. E um pai super babado!!!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Eu perdi o dó da minha viola...

Mentira. Não perdi o dó. E não sei tocar viola. Na verdade, perdi o "amo-te" na escrita rápida do meu telemóvel.

Eu costumo escrever todas as sms em escrita rápida. É muito mais fácil e poupa imenso tempo. Só é chato quando o telemóvel é novo. Aí temos de adicionar constantemente palavras novas, até termos disponível o vocabulário que normalmente utilizamos. Nomeadamente as formas verbais no pretérito perfeito na segunda pessoa do singular. Quando queremos perguntar "dormiste bem?" lá temos de adicionar o "dormiste". E também o "foste", "comeste", "bebeste", "fugiste" etc.
Depois disso, fica tudo lá disponível e lá podemos usar as formas verbais todas.
No entanto, hoje, o meu telele parece ter esquecido a palavra "amo-te". Mais concretamente o "amo". Já adicionei várias vezes e nunca fica lá memorizada.

E eu que gosto tanto dessa palavra!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Sonhos (que de cor-de-rosa não têm nada)

Desde pequena que sou uma pessoa que sonha muito. Quase todas as noites sonho, tendo, muitas das vezes, sonhos vívidos, quase reais. Ainda hoje me lembro de muitos que tive ao longo da minha vida. É mítico, e muitas vezes referido em reuniões de família, um que eu tive em vi um cão a levar-me a chupeta (sim, tinha 2 anos e tal). É óbvio que, sonhei em voz alta e a minha mãe, ao ouvir-me aproveitou para esconder a chupeta e nunca mais ma deu. (Não foi preciso encenar todo um esquema como para tirar a chucha a uma certa menina que, por acaso, é minha irmã)

Alguns dos meus sonhos são recorrentes.

Na adolescência (quando ainda não sabia nadar) eu sonhava muitas vezes que a minha irmã (que era pouco mais do que bebé) caía para dentro de uma piscina e eu, sem saber nadar, tinha que a ir salvar. Eu ficava mesmo muito aflita.

Houve também alturas (estes ainda acontecem por vezes) em que dava comigo despida na escola/ faculdade/ local de trabalho.

Durante a universidade sonhava bastante com os exames, por exemplo, com o facto de me esquecer de um exame, ou de chegar à faculdade e não encontrar a sala em que era suposto fazê-lo nem nenhum dos colegas. Ou então sentar-me e o exame perguntar coisas que eram chinês para mim.

Hoje em dia, o meu sonho mais recorrente é que tenho ainda uma cadeira da universidade por fazer e que estou "pendurada" por causa disso mesmo, sem poder terminar a licenciatura. Quando acordo sinto um alívio!!!

Também me acontece ter sonhos tipo-filme-de-acção. Nessas noites, passo o tempo a fugir (raramente consigo correr...o que é aflitivo), a esconder-me dos "maus"...enfim...

Nos últimos dias tenho sonhado muito intensamente. Com os alunos. Com visitas de estudo às grutas em que os miúdos não fazem nada do que lhes mando e me desrespeitam. O que é certo é que durmo mesmo mal, acordo cansadíssima e sinto que estive toda a noite com os músculos totalmente tensos.
Alguém sabe de um remédio para não sonhar?

Como eu invejo aquelas pessoas que dizem que não sonham! E também aquelas que sonham com coisas boas (se é que me faço entender).

domingo, 12 de julho de 2009

Acho um piadão...

...à forma como as pessoas se referem aos ricos. Regra geral, cada rico que se conhece na vida é sempre motivo de conversas como "Ah e tal ele é riquíssimo mas é um gajo muita porreiro!" Desculpem? Desde quando é que ser rico é motivo para uma pessoa não ser porreira? Ainda se se estivessem a referir aos meninos com fome no Darfur...aí eu entendia.
Tipo "ah e tal é um menino com fome do Darfur, perdeu a mãe e o pai, não come nada há duas semanas e está coberto de moscas, mas é um gajo muita porreiro!" Ah, aí sim!!! Isso sim é digno de nota.

Se eu fosse rica também era porreiríssima. "Porreira" seria o meu nome do meio. Andaria na rua a abraçar toda a gente e a dar beijinhos. Trataria bem toda a gente (que motivos teria eu para não o fazer?) afinal...sou rica.. posso comprar o que eu quiser. Teria uma casa e um carro fantásticos. Alguém que me explique em que é que isto torna uma pessoa menos porreira????

Portanto, da próxima vez que alguém vier com a conversa de:
"Sabes? Conheci o herdeiro(a) do Belmiro (substituir por qualquer outro milionário a gosto...Berardo, Champalimaud...whatever) e é muita porreiro (a). Nem parece ter o dinheiro que tem pá. Fala com toda a gente e tudo."

Eu vou dar uma das seguintes respostas:
"E eu conheci a Gasira do Quénia e é mesmo muito porreira. Não fala português, mas é mesmo mesmo mesmo é que é mesmo porreira pá."

"Mas agora o dinheiro significa mudez? É que tem dinheiro mas APESAR DISSO fala com as pessoas e tal."

"Que estranho, pensava que os ricos só falavam com pulgas. Se fala com gente.. então digo-te...tiro-lhe o chapéu!"

"Ah sim? E que mais habilidades é que faz? Malabarismos? Pino à parede?"

"Deixa-me adivinhar...e come?...e vai à casa-de-banho?...dorme?...epá fantástico realmente!"

"Ah sim? A Floribella tinha uma música precisamente sobre isso. Era assim: «Pobres dos ricos que tanto têm! Pra que é que serve tanto dinheiro?...» (e canto em tom bem alto a música da Floribella, com coreografia e tudo!!!)"

A minha homenagem vai para quem tenta fazer a sua vida com cerca de 500 euros por mês e ainda assim, acorda com um sorriso nos lábios e é verdadeiramente porreiro. Esses merecem ser lembrados. Esses têm todos os motivos para não serem porreiros.




sábado, 11 de julho de 2009

Pela primeira vez na minha vida...

...profissional, sinto que foi feito um verdadeiro retrocesso.
Para o ano vou dar menos horas lectivas do que este ano, o que significa menos aulas e menos...dinheirinho. Se o orçamento já é curto...estão a ver não é? Pelo andar da carruagem, qualquer dia ando a pagar para trabalhar!!!

Maldito seja o Despacho n.º 19308/2008, que não me permite dar Estudo Acompanhado nem Formação Cívica. Esta equipa do Ministério da Educação já se reformava compulsivamente. Ou apanhava uma virosesita pequenina...assim como quem não a coisa...daquelas que dão diarreias e tal. Mal por mal, o que eles fazem todos os dias no ministério não é muito diferente!!!

(desculpem-me queridos leitores pelo desabafo pouco bonito...mas estou mesmo muito zangada)


E as más notícias sucedem-se, em catadupa.


sexta-feira, 10 de julho de 2009

Depois de o meu post de ontem...

...que desvendava uma das frases da letra do tema (que é muito mais chique do que dizer "canção") "Smells like teen spirit", apareceu o príncipe a lembrar-me de uma outra frase ainda mais estranha.
Parece que, além de Kurt Cobain cantar em português de sotaque açoriano, há ainda um grupo que surpreende pela clareza de uma frase em português. Logo no início da música também! São eles os Men at work, que falam de um "cavalinho na feira a correr". Será que também estão traumatizados com alguns cavalos que viram numa feira? Seriam aqueles cavalinhos dos carrocéis?

Ora vejam:





Aparentemente, só eu é que não sabia disto! Sempre a aprender.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Isto de nos estragarem as músicas favoritas...

...não está com nada.


Li num fórum uma pequena piada acerca do Kurt Cobain e aquela que, por acaso, é uma das minhas músicas favoritas de sempre. Dizia o seu autor que o Kurt era açoriano e que se tinha sido frustrado por, durante a adolescência, ninguém lhe dar pão quente. Daí que o primeiro verso da música era isso mesmo, o Kurt a queixar-se de que "Naum há paum quante". Eu lá fui ouvir a música (todas as desculpas são boas). E não é que parece mesmo?

O que é certo é que, desde então, não consigo desligar-me do "naum há paum quante" quando ouço a música. Não há direito.



quarta-feira, 8 de julho de 2009

Eu juro...

...que ando a fazer o possível por ser optimista, emanar boas energias, estar sempre de bom humor e com um sorriso de orelha a orelha.

Mas as más notícias teimam em não me largar. Hoje recebi mais duas.

Resta-nos continuar a ter confiança e esperança. Algum dia, o Sol vai brilhar para nós.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Sou só eu...

...que já não pode ouvir o nome "Cristiano Ronaldo"?

É que a televisão (telejornal incluído), as conversas de café, as conversas no trabalho, a rádio que se ouve no carro, a imprensa escrita, as revistas cor-de-rosa, tudo se resume a isto:

Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo Cristiano


Chiça! Virem lá o disco!


(não tenho nada contra a pessoa em questão...mas a minha avó sempre disse "O que é demais enjoa!")

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Barbie's, Ken's, cozinhados e sapatinhos

Este fim-de-semana recebemos na nossa casinha de campo alguns amigos dos meus pais que trouxeram a filharada.
A maioria dos meninos era sossegada e muito divertida. Brincaram na piscina, durante a manhã. Ao almoço comeram tudo sozinhos e não foram nada esquisitos.
Contudo, havia uma menina, de 7 aninhos, que era muito chatinha. Não gostava de nada. Estava sempre a querer que algum dos adultos fosse brincar com ela. Primeiro descobriu a bicicleta de ginástica e, depois, a passadeira. Já não largou. Era um liga/desliga, baixa a velocidade/aumenta a velocidade, que só visto. Eu até estava com medo que estragasse o raio da passadeira.

Lá se fartou e quis ir ver o resto da casa. Claro que encontrou, no quarto da minha irmã, caixas e caixas de brinquedos da nossa infância. Os meus, mais velhinhos, com carequinhas e Barriguitas, uma boneca que canta e outra que anda de patins não lhe suscitaram muito interesse. Os da minha irmã, mais recentes, já com muitas Barbies e um Ken já foram mais do seu agrado.
Quis levar a respectiva caixa para a sala para, assim, poder brincar. No caminho ainda disse (referindo-se ao MEU frasquinho de berlindes de estimação) que não gosta de berlindes, pois são brincadeiras de rapazes...!!!! Ai que me ia dando uma coisa, quase caía das escadas. Que miúda mais irritante!! Eu jogava ao berlinde!!! Eu ganhava aos rapazes a jogar ao berlinde! Um dos maiores orgulhos da minha vida é o conjunto de vitórias que fui coleccionando nessa grande modalidade que constitui o "Jogo do Bilas". Eu até engoli em seco. Mas pronto. A gaiata tem 7 anos...pffff... de certeza que só brinca com Barbies e batons.

Lá chegámos à sala.
Primeiro, ordenou as Barbies todas numa fila. Encontrou uma latinha onde a minha irmã guardava os sapatinhos delas e disse "Faz de conta que isto era a fila para a loja de sapatos".
Aqui eu pensei..Oh la la...que eu enganei-me a respeito desta criança! Afinal é uma das nossas. Está-nos no sangue. Eu já a imaginar as Barbies a desunharem-se à porta de um stock off de uma loja do Jimmy Choo. Mas não. Calçou uns sapatinhos a cada uma das bonecas e pronto! Fartou-se. Resolveu ir antes buscar outra caixa que tinha um fogão e uma cama.

Deixou ficar uma Barbie e um Ken (perante a minha insistência em arrumar tudo antes de abrir a outra caixa) e lá começou a fazer uma casinha em miniatura. Depois passou-me o Ken para as mãos e disse "Eu sou ela, por isso vou fazer o jantar!"
Eu fiquei para morrer e retorqui logo: "O quê??? Na na na na na!! Ele é que faz o jantar!"
A menina: "Não vale a pena, os homens não sabem cozinhar!"
Eu (já alterada): "Lá isso é que sabem!"
Ela: "O meu pai não sabe!"
Eu: "Sabe sim, ainda há bocado esteve a ajudar o meu a grelhar as sardinhas e as febras!" (ora toma, eu tenho 26 anos, tu tens 7, não podes querer ser superior a mim, nem a brincar às Barbies!)
Ela: "O meu pai não sabe cozinhar, só sabe grelhar coisas!" (humpf...)
Eu: "Mas olha, vamos fazer uma brincadeira muito mais gira..ele é que vai cozinhar! Ela vai comprar sapatos!!!!!!"
Ela (contrariada): "Está bem!!! Mas podia ser o Dia dos Namorados. E ela cozinhava enquanto ele ia às compras para lhe dar uma prenda."
Eu (mas que raio de mãe educa uma miúda assim???): "Se fosse Dia dos Namorados iam jantar fora."

Depois fartou-se de ver o meu boneco junto ao fogão (onde o deixei o tempo todo, apesar das reclamações de que fui alvo, "nãaaao... ele agora fez a sopa mas ainda falta o segundo e a sobremesa") e disse para irem dormir. O Ken lá largou o fogão e foi dormir com a Barbie. Quando mal me descuido estava ela a pegar na Barbie e a dizer:
"Ela agora tem de ir para o trabalho e tem de fazer a comida para levar! É para ela por isso tem de ser ela a fazer!!!!!"
E eu: "Não, ele faz. Ele não se importa!!"

Mas já não fui a tempo. A Barbie, loirinha, lá cozinhou a própria comida e eu falhei na minha pedagogia de promoção da igualdade do género.

Meninas, ainda temos muito que palmilhar!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Quando uma pessoa pensa que os problemas estão a chegar ao fim...

...eis que recebe um telefonema que lhe deita o bom humor logo por terra.


Nestes dias, maldigo a hora em que quis ser professora. Mas porquê? Porque é que ninguém me disse que eu devia seguir uma carreira de gestora de topo? Ou então teria ficado com o plano inicial: ser astronauta. Hoje andava a passear pelo espaço. Assim como assim, todos os dias sinto que estou no meio de extra-terrestres. Será demasiado tarde para mudar?

(e pensamos nós que, com os miúdos de férias, se acabam os problemas...nem pó!)