sexta-feira, 21 de maio de 2010

Estou um bocado farta...

...que se refiram constantemente ao meu "mau feitio".
A sério, eu conheço muito poucas pessoas (por acaso acho que nem conheço nenhuma, mas deixem lá isso agora) que tenham "bom feitio". Feitios aceitáveis também são raros. Convenhamos que a grande maioria das pessoas tem o seu temperamento. O que varia é o que as leva aos arames.

Para além disso, ainda vem aquela de "quem é calmo é que é boa pessoa". Isso então faz-me passar dos carretos. "Aquele gajo é mesmo boa pessoa, é um gajo calmo". Pois, óbvio. Ser calmo é ser boa pessoa...tá bem abelha. Aquele que se irrita, é resmungão, chateia-se, detesta injustiças até pode despir a camisa para ajudar um amigo ou dar 50% do seu rendimento a obras de caridade...não cruz credo que esse gajo é má pessoa. O outro...caladinho que nem um rato, leva a vida a ver a banda passar, não oferece ajuda a ninguém fazendo-se de desentendido, até pode matar cãezinhos fofinhos à paulada. Se é calmo, é de certeza boa pessoa. Não me lixem.

Sim, sou temperamental. Sim, tenho as emoções à flor da pele o que me faz enervar, chorar, rir com muita facilidade. Tenho TPM, as hormonas não ajudam, raismápartam. Mas sou uma pessoa recta e de bom fundo. Muitas das vezes enervo-me porque quero o melhor para todos e que tudo corra bem.

E querem que vos diga? Detesto pessoas calmas. Aquelas que não se passam nem que a casa esteja a arder. Que acham que tudo se resolve e que o melhor caminho é ter calma e rezar para que tudo corra pelo melhor. Essas pessoas fazem-me enervar ainda mais e puxar do meu feitiozinho de estimação.

E (voltando ao início que isto é um post em círculos) detesto que se leve a vida com a merda da conversa do mau feitio. Porque feitios há muitos e cada um tem o seu. E quem não quiser viver com o meu...olhe tem bom remédio. Caraças pá.


terça-feira, 18 de maio de 2010

É de mim...


...ou anda tudo a casar?



Eu adoro, a sério, excepto a costumeira e chatinha pergunta: "Então quando é que és tu???". Errrrrr....

sábado, 15 de maio de 2010

Com "papas" e bolos...

...se enganam os tolos.

É sabido que sou católica. Mas todo este aparato, todo este festival, toda esta loucura não condiz com a minha ideia de vivência da fé e da espiritualidade. Ao contrário do que dizem os cartazes, não foi isto que o Pai nos ensinou.


Mas foi bem jogado pelo Sr. Eng. Se foi. Não conheço ninguém que use tão bem a frase que dá título a este post. Bem como aquela que fala de "pão e circo".