quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Não gosto de falar em ídolos (até costumo dizer que não os tenho)...

...mas se tivesse, seria este senhor.

A minha pessoa preferida.Patch Adams. Que deu origem ao filme com o Robin Williams.

E que deu esta entrevista memorável.

Vejam! "Percam" alguns minutos da vossa vida para a ver até ao final (são dez partes).
Eu concordo com cada palavra.


(post muito na linha do que tem escrito o Sávio a propósito do Nariz Vermelho)

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu não sou de comentar, possivelmente a dona do blog vai facilmente identificar-me mas é imperioso escrever este comentário.
Quando um dia desci umas escadas de cerca de 5 ou 6 andares que nem me lembro ao certo, num certo "Pavilhão Central" do Instituto Português de Oncologia, sentia a vida a fugir-me dos pés, não a minha que cá estou e porque não estava doente, mas a vida tal e qual como eu a conhecia para mim já não existia mais.
Não foi o dia fatídico, não foi o último, mas foi um dia duro de horas sem fim como todos os que passei nesse lugar.
Tinha ido ao refeitório, onde abundavam médicos e enfermeiros, que perante tudo aquilo seguiam com as suas vidas, e faziam-no bem, pois na hora "H" nunca esqueceram o sentido de missão com que dão a mão a TODOS que lá passam doentes ou não.
Sentada, entre 2 ou 3 migalhas de um bacalhau com natas, que era até saboroso, pensava como podia eu fazer o mesmo.
Não senti solução à vista, nem a sinto agora, vai-se vivendo.
Porém, quando desci as já mencionada escadas, ouvi um estrilhar de sapatos exageradamente grande para os pés e um buzinar circense de um apito de palhaço.
Era impossível não olhar...
Olhei e fui interpelada com uma piada, que já não sei o conteúdo me fez rir como não fazia há muitos meses, só registei o riso esqueci a piada.
Depois da gargalhada e num momento de lucidez que tinha poucos naqueles dias, disse obrigado àqueles dois drs palhaços que me haviam feito dar uma gargalhada que não dava há muito.
E eles não fizeram cair a máscara, ouviram-me mas não me responderam, foram descendo aquelas infindáveis escadas cabtarolando e apitando.
A dra palhaça era a presidente do nariz vermelho em portugal.
Possivelmente nada mudou para eles naquele dia mas para mim mudou.
E agradeço-lhes por fazerem sorrir os doentes da alma, que acompanham os doentes do corpo e padecem de males muito dolorosos.
O "trabalho" deles é apoiar o serviço pediátrico do I.P.O., naquele caso, nada tinham que me dizer, mas fizeram-no, porquê não sei, mas agradeço.
Só demonstra que o nariz vermelho tem uma missão de facto maior e que abraça sem medo muito além do apoio à comunidade infantil hospitalizada.
A eles obrigado

Sávio Fernandes disse...

Há pessoas que são verdadeiras inspirações e exemplos a seguir. O Patch Adams é uma delas.